sabato 31 luglio 2010

#ligalula liga lá. Morte a pedrada não dá

SERRA ESCONDIDINHO EM MINAS




William Ferraz

Diretório PSDB Jabaquara
São Paulo
Candidato a Deputado Estadual - 45011
Coordenador do núcleo de Segurança Pública da JPSDB-SP/Capital
Coordenador do núcleo de Movimentos Sociais da JPSDB-SP/Capital


Se você é mineiro, tem uma queda pelo tucanato, e quer ajudar na campanha de José Serra, um conselho: evite os comitês do PSDB.
O repórter Rodrigo Vizeu, visitou quatro comitês tucanos em Belo Horizonte. Simulando interesse, pediu cartazes, adesivos e santinhos
Em três, recebeu peças sem a foto de Serra. Imagens, só as de Antonio Anastasia, candidato ao governo, e as de Aécio Neves e Itamar Franco, postulantes ao Senado. 
No quarto comitê, submetido a quadro semelhante, o repórter foi específico. Pediu peças com Serra.  Só então obteve adesivos com o rosto do presidenciável.
Noves fora esse adesivo, o repórter recolheu nos comitês dez tipos de peças de campanha que o PSDB mandou confeccionar em Minas. 
Serra aparece apenas em cinco. Nada de foto. Só o nomezinho, bem pequenininho, na lateralzinha.
A peça da campanha tucana mais encotradiça nas ruas de Belo Horizonte é um adesivo com as faces de Anastasia, Aécio e Itamar. Nem sinal de Serra.
Normal? A julgar pelo que se passa no comitê de Hélio Costa (PMDB), nem tanto. Ali, o repórter recolheu seis modelos de impressos de campanha.
Dilma Rousseff é mencionada em todos eles. Em quatro, a rival de Serra aparece na foto, ao lado de seus aliados mineiros.
Parecem detalhes insignificantes. Mas, numa campanha polarizada como a atual, a vitória será feita de detalhes.

domenica 25 luglio 2010

MAIS DENÚNCIAS


SEGURA-TE, JUVENTUDE CONSERVADORA....O AVIÃO VAI DEGOLAR!!!

NÓS PRECISAMOS DEIXAR CLARO A ESTE PESSOAL DA INTERNET QUE AS LIGAÇÕES DO PT COM NARCOTRÁFICO É MAIS ANTIGA QUE O GOVERNO LULA.

É PRECISO LEMBRA-LOS QUE O PT ORIENTOU E FORNECIA A LISTA DE RICOS BRASILEIROS QUE PODERIAM SER SEQÜESTRADOS, PELAS  FARC E PELO SANDEIRO LUMINOSO ,E QUE EFETUARAM O SEQÜESTRO DO ABÍLIO DINIZ DO PÃO DE AÇÚCAR E OUTROS RICOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

O SEQÜESTRADOR FRANCO ARGENTINO JORGE ALTAMIRA [ SAUL JORGE WERMUS QUE FAZIA PARTE DO GRUPO DE SEQUESTRADORES É IRMÃO DO FELIPE BELIZÁRIO WERMUS [ VULGO LUIS FAVREEX MARIDO DE MARTA SUPLICY.
É BOM RELEMBRAR MAIS ALGUMAS COISAS.

O SENADOR SUPLICY , LULA E GENUÍNO FORAM PARA PORTA DO PRESÍDIO DO CARANDIRU EM SP,E JUNTO AO   CARDEAL DOM PAULO EVARISTO ARNÊS, EXIGIRAM DO GOVERNO FHC LIBERDADE DOS SEQÜESTRADORESE TRAFICANTES.
A LIGAÇÃO DO PT COM AS FARC E COM SANDEIRO LUMINOSO É PORTANTO É ANTERIOR AO GOVERNO DO LULA E DE SUA QUADRILHA.
O PT ANTES DE 2002 MONTAVA SUA CAMPANHAS COM O DINHEIRO DO TRAFICO DE DROGAS DA VENDA DE ARMAS AO TRAFICO POR INTERMÉDIO DA PASTORAL CARCERÁRIA.
RUI VICENTINI

ALGUMA DUVIDA???????????



LEIAM E DIVULGUEM
 
DETALHEO ATUAL BISPO E PRESIDENTE DO PARAGUAI, FOI TESTEMUNHA DE DEFESA DE FERNANDINHO BEIRA -MAR NO INQUÉRITO CRIMINAL QUE TRAMITOU EM ASSUNÇÃO QUE APUROU A MORTE DA FAMÍLIA MOREL.
DIVULGUEM.ESTARÃO PRESTANDO UM GRANDE SERVIÇO AO SEU PAIS E JUVENTUDE DESTE PAIS.
PARA LISTA RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA, DEMOCRACIA E BLOG DO REINALDO AZEVEDO .
O FERNANDINHO BEIRA- MAR FOI PRESO DENTRO DE UMA RESERVA INDÍGENA NA FRONTEIRA COM COLÔMBIA.
FERNANDINHO BEIRA MAR TINHA A PROTEÇÃO DAS FARC, MAS TAMBÉM TINHA A PROTEÇÃO DE GENTE DA FUNAI E DO EX PRESIDENTE DA FUNAI MERCIO PEREIRA GOMES.
O FALSO PADRE DAS FARC CUJA A MULHER TRABALHA DIRETAMENTE NO GABINETE DO LULA ARTICULOU POR INTERMÉDIO DO EX MINISTRO MARCIO TOMAS BASTOS QUE FERNANDINHO BEIRA MAR SE ENTREGASSE E FOSSE OPERADO NO HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS,
POIS AS EXERCITO DA COLÔMBIA HAVIAM INVADIDO TERRITORIO BRASILEIRO PARA COMBATER COM AS FARC DENTRO A RESERVA INDÍGENA
 .
O PT ESCONDEU ESTA GUERRA PARA SE PROTEGER E ESCONDEU O SEU ENVOLVIMENTO COM NARCOTRÁFICO.
VEJAM ESTA MATÉRIA DA REVISTA VEJA DA ÉPOCA E ISTO É ABAIXO.
RUI VICENTINI

DETALHE
FERNANDINHO BEIRA- MAR NÃO FOI MORTO NA PRISÃO, ATÉ HOJE PORQUE POSSUI DOCUMENTOS EM ARQUIVO SECRETO QUE REVELA O ENVOLVIMENTO DO PT COM O NARCOTRÁFICO
TEM PROTEÇÃO DIA E NOTE DA PF PARA QUE ISTO NÃO ACONTEÇA.

EM VERDADE; É SEU PASSAPORTE PARA VIDA ESTES DOCUMENTOS.
OS SENADORES ROMEU TUMA E MAGNO MALTA TEM COPIAS DESTES DOCUMENTOS BASTA TONA-LOS PÚBLICOS SE TIVEREM A DIGNIDADE DE HOMENS SÉRIOS.
Beira-Mar vai a julgamento pelo homicídio de João Morel
Do Jornal Dia Dia 

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Marcelo Guimarães deverá definir até a semana que vem a data do julgamento do narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

No Presídio Federal de Campo Grande, ele deverá ter uma escolta reforçada para o dia do julgamento. O MPE sustenta a acusação contra Fernandinho Beira-Mar pelo assassinato do traficante sexagenário João Morel.

Ele foi morto dentro do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) em janeiro de 2001. A acusação é de que a ordem teria partido de Beira-Mar, pois na época, a família Morel estava em guerra pelo controle do tráfico na região de Capitan Bado e Coronel Sapucaia. João Morel foi morto a golpes de 'chucho'. TJ

No ano passado, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou recurso da defesa do traficante carioca que sustenta a falta de provas para responsabilizar Beira-Mar.

Com isso, mais uma vez o traficante carioca terá que responder à Justiça. No caso de Morel por motivo torpe, sem que Morel tivesse chance de defesa.

Guerra

Na guerra instalada na fronteira, a família Morel acabou morta e João preso por tráfico. Beira-Mar teria ordenado através de telefonema celular a morte de João Morel.

Conforme o MPE, Luiz Marcos da Silva dos Santos, conhecido como Francês, teria sido o contato de Fernandinho Beira-Mar. Junto com outros dois presos contratara quatro pessoas para matar João Morel.

No dia combinado, o crime aconteceu. Um cuidou a entrada da cela e outros três executaram a golpes de 'chucho' um dos líderes do tráfico na fronteira, ex-amigo de Beira-Mar, João Morel.

Os três envolvidos na morte, acabaram denunciados pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Júlio Roberto Siqueira, hoje desembargador do TJ-MS. Os três acusados negaram a versão do MPE.

Um dos envolvidos, de apelido Marreta foi o único que assumiu a autoria do crime e foi condenado em abril de 2004 a 16 anos de prisão. Já os outros dois José Ivanilson, Welverlon e Luiz Marcos morreram.

Rede

No arquivo do Midiamax há registros do significado da rede que atua na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

No ano de 2002, ao ser informado sobre um plano de fuga na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, o juiz substituto federal, Roberto Lemos dos Santos, determinou a remoção dos traficantes José Elias Fernandes do Amaral, 33, Bagual, e Eliandro Fernandes do Amaral, 24, Cateto, para as celas da Polícia Federal (PF) em Campo Grande. Os dois foram condenados a 10 anos de prisão cada um. Havia indícios que a dupla tenha envolvimento com o traficante Fernandinho Beira-Mar.

O caso também envolvia policiais civis em Mato Grosso do Sul, acusados de receber propina dos traficantes.

Naquele ano, o juiz federal Odilon de Oliveira informou a Roberto Lemos que recebeu telefonema anônimo sobre um plano de fuga, montado por Bagual e Cateto na Penitenciária de Segurança Máxima.

Recheada de cocaína

Os traficantes são irmãos e foram apontados como donos de um carregamento de 337 quilos de cocaína, que estava no avião PT-OLO. A aeronave caiu na fazenda Petiry, entre os municípios sul-mato-grossenses de Iguatemi e Naviraí no dia 29 de junho de 2000.

Bagual e Cateto tentaram resgatar a droga. No avião estavam Adão Félix Alves Vissuela e Watécio de Matos Barbosa, que ficaram feridos. A Polícia Civil chegou à noite ao local da queda e levou os traficantes para o hospital, além de ter retirado a droga.

Enquanto Bagual e Cateto vieram em caminhonetes, um Mitsubishi L200 e uma Ford F250, para retirar a cocaína. Eles tentavam um acerto com a polícia. Houve troca de tiros e a dupla fugiu.

A caminhonete Ford F-250 de Bagual foi crivada de balas. Mas, ele conseguiu fraudar, após pagar R$ 15 mil na Delegacia de Polícia de Amambai, um boletim de ocorrência onde o veículo aparecia como furtado. A manobra visava driblar as investigações contra ele. Dois presos e mais policiais resgataram a caminhonete num caminhão da Polícia Civil dentro da fazenda. O veículo ficou escondido na delegacia e foi reformado em Dourados na concessionária da Ford.

A Mitsubishi foi apreendida pela PM em poder de Eliandro, quando ele se exibia num cavalo de pau em Amambai. O promotor de Justiça, Hélton Fonseca Bernardes, deu depoimento segundo o qual os presos de Amambai participavam de festas com Beira-Mar, e ficavam soltos, com as celas abertas. Inicialmente, o traficante João Morel foi apontado como dono dos 337 quilos de cocaína, que estavam no avião. Ele acabou morto dentro da Penitenciária de Segurança Máxima e o mandante teria sido justamente Beira-Mar.

Massacre

Na fronteira, o dia 13 de janeiro de 2001 ficou marcado por um dos maiores massacres da historia da máfia em Capitan Bado, no Paraguai. O clã Morel, que fez fortuna com o tráfico de drogas internacional, foi praticamente dizimado e o mandante seria Fernandinho Beira Mar.

A família Morel deu guarida a 'Beira-Mar' depois de ele ser obrigado a sair de Pedro Juan Caballero. Como pagamento, ela teve a morte.

Os irmãos Morel foram executados juntamente com um segurança por quatro pistoleiros no próprio escritório, numa chácara distante 3 quilômetros do centro da cidade de Capitan Bado. Participaram do triplo homicídio parceiros de 'Beira Mar', liderados por 'Chapolin', que está preso no presídio Bangu-1, no Rio; 'Chiquinho Meleca', que foi morto pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) do Rio de Janeiro, além de outros dois pistoleiros.

O massacre completou oito anos e até hoje é uma pendência judicial. Segundo informações do Capitan Bado, a única atitude tomada partiu do fiscal (promotor de Justiça) de Capitan Bado na época, Oscar Lopes Laterza, que decretou a prisão de Beira Mar, nunca cumprida no Paraguai.

Cronologia

13 de janeiro - Capangas do traficante Fernandinho Beira-Mar assassinam Ramón e Mauro Morel ("Neni") numa chácara na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Há quatro gerações os Morel controlavam o tráfico na região que terminou em uma disputa de território com a quadrilha de Beira-Mar.

15 de janeiro - Fernandinho Beira-Mar, foragido da polícia desde 1997, telefona para o jornalista paraguaio Cândido Figueredo, do jornal ABC Color e, numa entrevista de 45 minutos, assume a morte dos irmãos Morel. Diz que matou porque se sentiu traído. Chega a elogiar João Morel, chefão do clã e pai dos dois rapazes mortos: ''Respeito o senhor Morel, mas sei que ele não vai me perdoar por eu ter matado seus filhos'', declarou Beira-Mar naquela entrevista.

21 de janeiro - João Morel, preso desde 30 de maio de 2000, é assassinado a golpes de 'chucho' (faca artesanal) dentro da cela 38 do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. O detento Odair Moreira da Silva assume a autoria do crime e nega qualquer relação com Beira-Mar. Ele chegou a dizer que matou por conta de uma briga à toa que a cela de João estava aberta, que entrou para pegar uma camisa, discutiu com João e que por isso o liquidou. João Morel, preso desde 30 de maio de 2000, é assassinado a golpes de 'chucho' (faca artesanal) dentro da cela 38 do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

O detento Odair Moreira da Silva assume a autoria do crime e nega qualquer relação com Beira-Mar. Diz que matou por conta de uma briga à toa. Garante que a cela de João estava aberta, que entrou para pegar uma camisa, discutiu com João e que por isso o liquidou. Arquivo Midiamax

Traficante carioca diz não ter nada a ver com morte de João Morel

Beira-Mar foi condenado em agosto do ano passado na 2ª Vara Criminal de Curitiba (PR) a 29 anos e oito meses de prisão por tráfico de drogas e armas e lavagem de dinheiro.

Ele foi condenado pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro a seis anos de prisão em regime fechado. Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul e agora deverá ir à júri popular pela morte do antigo amigo, João Morel.

iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15"); O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Marcelo Guimarães deverá definir até a semana que vem a data do julgamento do narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

No Presídio Federal de Campo Grande, ele deverá ter uma escolta reforçada para o dia do julgamento. O MPE sustenta a acusação contra Fernandinho Beira-Mar pelo assassinato do traficante sexagenário João Morel.

Ele foi morto dentro do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) em janeiro de 2001. A acusação é de que a ordem teria partido de Beira-Mar, pois na época, a família Morel estava em guerra pelo controle do tráfico na região de Capitan Bado e Coronel Sapucaia. João Morel foi morto a golpes de 'chucho'.

TJ

No ano passado, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou recurso da defesa do traficante carioca que sustenta a falta de provas para responsabilizar Beira-Mar.

Com isso, mais uma vez o traficante carioca terá que responder à Justiça. No caso de Morel por motivo torpe, sem que Morel tivesse chance de defesa.

Guerra

Na guerra instalada na fronteira, a família Morel acabou morta e João preso por tráfico. Beira-Mar teria ordenado através de telefonema celular a morte de João Morel.

Conforme o MPE, Luiz Marcos da Silva dos Santos, conhecido como Francês, teria sido o contato de Fernandinho Beira-Mar. Junto com outros dois presos contratara quatro pessoas para matar João Morel.

No dia combinado, o crime aconteceu. Um cuidou a entrada da cela e outros três executaram a golpes de 'chucho' um dos líderes do tráfico na fronteira, ex-amigo de Beira-Mar, João Morel.

Os três envolvidos na morte, acabaram denunciados pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Júlio Roberto Siqueira, hoje desembargador do TJ-MS. Os três acusados negaram a versão do MPE.

Um dos envolvidos, de apelido Marreta foi o único que assumiu a autoria do crime e foi condenado em abril de 2004 a 16 anos de prisão. Já os outros dois José Ivanilson, Welverlon e Luiz Marcos morreram.

Rede

No arquivo do Midiamax há registros do significado da rede que atua na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

No ano de 2002, ao ser informado sobre um plano de fuga na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, o juiz substituto federal, Roberto Lemos dos Santos, determinou a remoção dos traficantes José Elias Fernandes do Amaral, 33, Bagual, e Eliandro Fernandes do Amaral, 24, Cateto, para as celas da Polícia Federal (PF) em Campo Grande. Os dois foram condenados a 10 anos de prisão cada um. Havia indícios que a dupla tenha envolvimento com o traficante Fernandinho Beira-Mar.

O caso também envolvia policiais civis em Mato Grosso do Sul, acusados de receber propina dos traficantes.

Naquele ano, o juiz federal Odilon de Oliveira informou a Roberto Lemos que recebeu telefonema anônimo sobre um plano de fuga, montado por Bagual e Cateto na Penitenciária de Segurança Máxima.

Recheada de cocaína

Os traficantes são irmãos e foram apontados como donos de um carregamento de 337 quilos de cocaína, que estava no avião PT-OLO. A aeronave caiu na fazenda Petiry, entre os municípios sul-mato-grossenses de Iguatemi e Naviraí no dia 29 de junho de 2000.

Bagual e Cateto tentaram resgatar a droga. No avião estavam Adão Félix Alves Vissuela e Watécio de Matos Barbosa, que ficaram feridos. A Polícia Civil chegou à noite ao local da queda e levou os traficantes para o hospital, além de ter retirado a droga.

Enquanto Bagual e Cateto vieram em caminhonetes, um Mitsubishi L200 e uma Ford F250, para retirar a cocaína. Eles tentavam um acerto com a polícia. Houve troca de tiros e a dupla fugiu.

A caminhonete Ford F-250 de Bagual foi crivada de balas. Mas, ele conseguiu fraudar, após pagar R$ 15 mil na Delegacia de Polícia de Amambai, um boletim de ocorrência onde o veículo aparecia como furtado. A manobra visava driblar as investigações contra ele. Dois presos e mais policiais resgataram a caminhonete num caminhão da Polícia Civil dentro da fazenda. O veículo ficou escondido na delegacia e foi reformado em Dourados na concessionária da Ford.

A Mitsubishi foi apreendida pela PM em poder de Eliandro, quando ele se exibia num cavalo de pau em Amambai. O promotor de Justiça, Hélton Fonseca Bernardes, deu depoimento segundo o qual os presos de Amambai participavam de festas com Beira-Mar, e ficavam soltos, com as celas abertas. Inicialmente, o traficante João Morel foi apontado como dono dos 337 quilos de cocaína, que estavam no avião. Ele acabou morto dentro da Penitenciária de Segurança Máxima e o mandante teria sido justamente Beira-Mar.

Massacre

Na fronteira, o dia 13 de janeiro de 2001 ficou marcado por um dos maiores massacres da historia da máfia em Capitan Bado, no Paraguai. O clã Morel, que fez fortuna com o tráfico de drogas internacional, foi praticamente dizimado e o mandante seria Fernandinho Beira Mar.

A família Morel deu guarida a 'Beira-Mar' depois de ele ser obrigado a sair de Pedro Juan Caballero. Como pagamento, ela teve a morte.

Os irmãos Morel foram executados juntamente com um segurança por quatro pistoleiros no próprio escritório, numa chácara distante 3 quilômetros do centro da cidade de Capitan Bado. Participaram do triplo homicídio parceiros de 'Beira Mar', liderados por 'Chapolin', que está preso no presídio Bangu-1, no Rio; 'Chiquinho Meleca', que foi morto pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) do Rio de Janeiro, além de outros dois pistoleiros.

O massacre completou oito anos e até hoje é uma pendência judicial. Segundo informações do Capitan Bado, a única atitude tomada partiu do fiscal (promotor de Justiça) de Capitan Bado na época, Oscar Lopes Laterza, que decretou a prisão de Beira Mar, nunca cumprida no Paraguai.

Cronologia

13 de janeiro - Capangas do traficante Fernandinho Beira-Mar assassinam Ramón e Mauro Morel ("Neni") numa chácara na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Há quatro gerações os Morel controlavam o tráfico na região que terminou em uma disputa de território com a quadrilha de Beira-Mar.

15 de janeiro - Fernandinho Beira-Mar, foragido da polícia desde 1997, telefona para o jornalista paraguaio Cândido Figueredo, do jornal ABC Color e, numa entrevista de 45 minutos, assume a morte dos irmãos Morel. Diz que matou porque se sentiu traído. Chega a elogiar João Morel, chefão do clã e pai dos dois rapazes mortos: ''Respeito o senhor Morel, mas sei que ele não vai me perdoar por eu ter matado seus filhos'', declarou Beira-Mar naquela entrevista.

21 de janeiro - João Morel, preso desde 30 de maio de 2000, é assassinado a golpes de 'chucho' (faca artesanal) dentro da cela 38 do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. O detento Odair Moreira da Silva assume a autoria do crime e nega qualquer relação com Beira-Mar. Ele chegou a dizer que matou por conta de uma briga à toa que a cela de João estava aberta, que entrou para pegar uma camisa, discutiu com João e que por isso o liquidou. João Morel, preso desde 30 de maio de 2000, é assassinado a golpes de 'chucho' (faca artesanal) dentro da cela 38 do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

O detento Odair Moreira da Silva assume a autoria do crime e nega qualquer relação com Beira-Mar. Diz que matou por conta de uma briga à toa. Garante que a cela de João estava aberta, que entrou para pegar uma camisa, discutiu com João e que por isso o liquidou. Arquivo Midiamax

Traficante carioca diz não ter nada a ver com morte de João Morel

Beira-Mar foi condenado em agosto do ano passado na 2ª Vara Criminal de Curitiba (PR) a 29 anos e oito meses de prisão por tráfico de drogas e armas e lavagem de dinheiro.

Ele foi condenado pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro a seis anos de prisão em regime fechado. Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul e agora deverá ir à júri popular pela morte do antigo amigo, João Morel